Portaria do MEC autoriza a contratação de 1.205 novos professores e técnicos administrativos

Foi publicado nesta quinta-feira, 15/05, no Diário Oficial da União (DOU) uma Portaria que autoriza o Ministério da Educação (MEC) a preencher 1.205 vagas de Professor e de Técnicos administrativos através de novos concursos e seleções. As oportunidades atenderão 32 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II-RJ. Do total de vagas 810 são para os cargos de Professor e 395 para Técnicos Administrativos em Educação.

Com estas vagas, já são 2.575 vagas autorizadas em toda a rede de educação do país.

O Ministro da Educação, Rossieli Soares, disse que as novas oportunidades são importantes porque garantem a continuidade da oferta e a qualidade do ensino nas instituições da Rede Federal.

“Como nós temos o processo de expansão da Rede Federal e da oferta do ensino técnico, precisamos garantir que essa oferta seja 100% executada. Então, a cada ano, os institutos vão pedir novas contratações porque eles ampliaram a quantidade de matrículas, ou porque aquele curso começou com um número de professores, e para continuar precisa contratar professores”, frisou Soares.

Veja abaixo a portaria que autoriza a contratação de professores e técnicos administrativos.

 

O ministro afirmou ainda que o pedido de vagas ocorrerá, conforme a necessidade de cada instituição.

A secretária de Educação Profissional e Tecnológica da pasta, Eline Nascimento, frisou que as contratações têm um papel muito específico dentro da educação profissional. “Por isso, é importante não só garantir o quadro de professores, mas também o quadro de técnicos para atendimento à população. Isso é fundamental para melhorar a qualidade do ensino”, disse Nascimento.

UNIDADES COM VAGAS

As oportunidades serão destinadas as unidades do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro (36 vagas); CEFET-RJ (29 vagas); Cefet/MG (34 vagas); Instituto Federal do Acre – IFAC (40 vagas); Instituto Federal do Amazonas – IFAM (43 vagas); Instituto Federal do Espírito Santo – IFES (72 vagas); Instituto Federal Goiano – IFGoiano (76 vagas); Instituto Federal do Maranhão – IFMA (12 vagas); Instituto Federal de Minas Gerais – IFMG (97 vagas); Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – IFNMG (37 vagas); Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – IFSudesteMG (67 vagas); Instituto Federal do Sul de Minas – IFSULDEMINAS (38 vagas); Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM (21 vagas); Instituto Federal de Mato Grosso – IFMT (60 vagas); Instituto Federal de Mato Grosso do Sul – IFMS (08 vagas), Instituto Federal do Pará – IFPA (20 vagas); Instituto Federal da Paraíba – IFPB (101 vagas); Instituto Federal de Pernambuco – IFPE (40 vagas); Instituto Federal do Rio Grande do Sul – IFRS (89 vagas), Instituto Federal Farroupilha – IFFarroupilha (25 vagas); Instituto Federal de Rondônia – IFRO (08 vagas); Instituto Federal Catarinense – IFC (11 vagas); Instituto Federal de Sergipe – IFS (04 vagas); Instituto Federal do Tocantins – IFTO (31 vagas); Instituto Federal do Amapá – IFAP (30 vagas); Instituto Federal de Brasília – IFB (07 vagas); Instituto Federal de Goiás – IFG (34 vagas); Instituto Federal de Sergipe – IFS (09 vagas); IFRJ (03 vagas); Instituto Federal Fluminense – IFFluminense (13 vagas); Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN (09 vagas); Instituto Federal Sul-rio-grandense – IFSul (38 vagas); Instituto Federal de Roraima – IFRR (22 vagas); Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC (09 vagas); e Instituto Federal de São Paulo – IFSP (28 vagas).

REGRAS

Todos os anos, as instituições precisam enviar ao MEC, até o mês de abril, a previsão de provimento para o ano seguinte. Essa previsão considera a expansão das matrículas, o próprio crescimento da Rede Federal e a suplementação do quadro de professores.

Muitas vezes o curso começa com um número de professores e, à medida que caminha para os estágios finais, precisa contratar novos professores para a finalização daquela demanda”, observou a secretária da Setec.

Para receber novas vagas, os institutos precisam atender a alguns critérios, como o aumento no número de matrículas de um ano para outro, a possibilidade de aposentadoria e também a relação aluno-professor.

REDE

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tem hoje mais de um milhão de matrículas e 650 unidades de ensino. Integram a Rede 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, o Colégio Pedro II e 23 escolas técnicas.