PL proíbe o uso de linguagem neutra em bancas

Proposta é apresentada por deputado do PSL

Se você está se preparando para prestar um concurso público em 2021, precisa ficar por dentro das novidades. Por isso, esse post tem uma proposta um pouco diferente, que é a de informar sobre a proibição de uma linguagem neutra em concursos. Leia até o final e fique por dentro!

Mas o que é uma linguagem neutra?

A linguagem neutra é aquela que sugere uma fala que não faz referência a nenhum gênero em específico. Considerada de cunho universal, esse tipo de linguagem faz alusão a pessoas que não se identificam com o gênero masculino e nem com o feminino, ou seja, a neutralidade é o seu ponto forte.

Por isso, está tramitando um projeto de lei (PL) na Câmara dos Deputados que pretende proibir ao uso de linguagem neutra em concursos públicos, instituições de ensino e bancas examinadoras de processos seletivos, a partir de 2021.

Sem ideologias ou viés político

Para o autor desse projeto de lei, o deputado Junio Amaral (PSL), a inserção da linguagem neutra no ensino brasileiro não é algo visto como natural.

Para Amaral, a língua de um país não deve ser acrescida pelo uso da força ou mesmo por algum tipo de viés de cunho político ou ideológico.

Ainda para o deputado, o nosso idioma e todas as suas regras gramaticais tiveram alterações ao longo do tempo, mas nunca param de evoluir, mesmo que a passos lentos. Amaral acredita que o uso de linguagem neutra em concursos, escolas e faculdades, possa corromper a língua brasileira, destruindo totalmente os valores, a história e a identidade.

O caos linguístico pode se instalar

Junio Amaral afirma que se a linguagem neutra em concursos públicos ou quaisquer instituições de ensino, for usada, ela pode comprometer totalmente a língua portuguesa no Brasil. O político acredita que essa implementação nada mais é do que uma completa e equivocada distorção da realidade.

Ele vai além e alega que a neutralidade, no fundo, tem o objetivo de provocar um caos no que diz respeito ao nosso idioma.

Amaral ainda reforça que a destruição da nossa aclamada língua, também implica na destruição da memória construída ao longo dos séculos e a capacidade crítica dos cidadãos.

O projeto ainda está em análise por toda a banca e, caso seja aprovado, deverá ser enviado para o Senado Federal. Quem viver, verá!