Crise financeira no GDF atrasa pagamento dos servidores

Após o Governador do DF afirmar, em uma reunião na semana passada com sua equipe de governo, que caixa do GDF está “praticamente zerado”, agora a informação é que o GDF irá se esforçar para realizar o pagamento dos servidores na próxima semana, sem o adiantamento do Fundo Constitucional, o governo não realizou o pagamento hoje, data em que estava prevista o pagamento. A antecipação do fundo era vista como a principal alternativa para os pagamentos.

O valor do repasse do Fundo Constitucional que Governo do Distrito Federal esperava conseguir é de R$ 412 milhões para quitar os vencimentos dos servidores das áreas de saúde e de educação.

O Ministério da Fazenda, disse que o repasse do Fundo não ocorreu por que a lei estabelece que a verba é disponibilizada em duodécimos e, assim, seria inviável fazer o adiantamento.

Com a dívida herdada na casa dos R$ 3,5 bilhões, de acordo com a nova composição do Palácio do Buriti, a equipe governista tem tomado uma série de medidas para recuperar o caixa do DF, porém o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, garante que não há recursos para fazer os pagamentos hoje.

“Nós prevemos que até a metade do mês entrarão recursos no caixa, com recolhimento de impostos, por exemplo. Aí, conseguiremos quitar os vencimentos previstos para o quinto dia útil do mês (hoje)”, detalhou.

O secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, se reuniu com outros integrantes do governo federal em busca da verba. Mesmo com todo o esforço, o GDF não teve o pedido atendido.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acompanha a situação financeira do DF. O procurador-geral, Leonardo Bessa, informou que o MPDFT está atento, mas precisa esperar um relatório do Tribunal de Contas do DF para saber se terá que encaminhar o processo para as promotorias. Ele garantiu que a prioridade na atual gestão do MP será evitar que rombos financeiros se repitam.

Adaptado com modificações. Fonte: www.correiobraziliense.com.br.

Neste clima de incerteza espera-se que as nomeações previstas para este ano não sejam prejudicadas.

Será que a estabilidade virou instabilidade? E vocês o que acham?