Processo Seletivo IBGE 2019: Banca Definida. São 209 vagas temporárias

Conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) o processo seletivo para o preenchimento de 209 vagas no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já tem banca definida.

A seleção será conduzida pelo Instituto Brasileiro de Apoio ao Desenvolvimento Executivo (IBADE).

O edital tem expectativa de ser publicado até 15 de maio.

Veja abaixo a Portaria:

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 12/2019 – UASG 114601

Nº Processo: 45142000542201947 . Objeto: Contratação de empresa especializada para a realização de PSS Processo Seletivo Simplificado para contratação temporária para as funções de agente censitário municipal, agente censitário supervisor e recenseador, nos termos da Lei nº 8.745/93, para realização do Censo Experimental. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XIII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Aquisição com amparo na legislação supracitada Declaração de Dispensa em 15/04/2019. WALDIR FORTUNATO JUNIOR. Coordenador de Recursos Materiais. Ratificação em 15/04/2019. FERNANDO JOSE DE ARAUJO ABRANTES. Diretor Executivo. Valor Global: R$ 62.010,00. CNPJ CONTRATADA : 23.985.753/0001-07 INSTITUTO BRASILEIRO DE APOIO E DESENVOLVIMENTO EXECUTIVO – IBADE.

(SIDEC – 15/04/2019) 114629-11301-2019NE800001

 

Os profissionais poderão ser contratados a partir de julho. O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 ano, com possibilidade de prorrogação.

De acordo com a Portaria, o edital de abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até 6 meses.

O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 ano, com possibilidade de prorrogação.

Ainda segundo a portaria, as contratações “somente serão formalizadas mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas“.

As 209 vagas serão distribuídas entre as seguintes funções:

FunçãoQuantidade
Agente Censitário Municipal4
Agente Censitário Supervisor25
Recenseador180
Total209

 

Veja abaixo a publicação da Portaria que autoriza o Processo Seletivo:

PORTARIA Nº 107, DE 22 DE MARÇO DE 2019

O MINISTRO DE ESTADO DA ECONOMIA, no uso de suas atribuições, e em conformidade com o disposto no art. 5° da Lei n° 8.745, de 9 de dezembro de 1993, resolve:

Art. 1º Autorizar a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, entidade vinculada ao Ministério da Economia, a contratar, nos termos desta Portaria, o quantitativo máximo de 209 (duzentos e nove) profissionais por tempo determinado, conforme anexo, para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso III, do art. 2º, da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993.

Parágrafo único. Os profissionais de que trata o caput poderão ser contratados a partir de julho de 2019 para atuar no Censo Experimental 2019.

Art. 2º As contratações de que trata o art. 1º somente serão formalizadas mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas, observando-se os demais requisitos previstos na Lei nº 8.745, de 1993.

Art. 3º O recrutamento dos profissionais de que trata esta Portaria dependerá de prévia aprovação dos candidatos em processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, nos termos do art. 3º da Lei nº 8.745, de 1993.

Art. 4º O IBGE definirá a remuneração dos profissionais a serem contratados em conformidade com o inciso II do art. 7° da Lei nº 8.745, de 1993.

Art. 5º O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 (um) ano, prorrogável conforme o previsto no inciso II do parágrafo único do art. 4º da Lei nº 8.745, de 1993, desde que a prorrogação seja devidamente justificada com base nas necessidades de conclusão das atividades de que trata o parágrafo único do art. 1º desta Portaria.

Parágrafo único. Decorrido o período de 3 (três) anos a partir da homologação do resultado final do processo seletivo, não mais poderão viger os contratos firmados com base na autorização a que se refere esta Portaria.

Art. 6º O prazo para publicação do edital de abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado será de até 6 (seis) meses, contado a partir da publicação desta Portaria.

Art. 7º As despesas com as contratações correrão à conta de dotações orçamentárias do IBGE, consignadas no Grupo de Natureza de Despesa – GND “3 – outras despesas correntes”, ficando a presente autorização condicionada à declaração do ordenador de despesas responsável quanto à adequação orçamentária e financeira da nova despesa com a Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PROCESSO SELETIVO IBGE

  • Processo Seletivo: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
  • Banca organizadora: a definir
  • Cargos: Analista Censitário e Recenseador
  • Escolaridade: nível superior
  • Número de vagas: 209
  • Remuneração: a definir
  • Situação: autorizado
  • Previsão para publicação do edital: 2019

SOBRE O CENSO DO IBGE

O que é o Censo?

A palavra censo vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação”.

O Censo é a única pesquisa que visita todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). Para conhecer a situação de vida da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Um trabalho gigantesco, que envolve cerca de 230 mil pessoas, bem diferente da pesquisa amostral, que, como o próprio nome indica, investiga uma amostra da população e, a partir de modelos estatísticos, chega à representação do todo.

Para que serve o Censo?

O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população nos municípios e localidades. São coletadas informações para a definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal. Os resultados do Censo também ajudam a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.

Que políticas públicas podem ser geradas a partir dos resultados do Censo?

Através do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.

O Censo interfere nos repasses de verbas públicas?

Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.

O Censo interfere na representação política?

Sim. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais, com base nas quais é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.

Como a iniciativa privada utiliza os dados do Censo?

Os dados do Censo fornecem parâmetros para as decisões de investimentos do setor privado, como a seleção de locais para a instalação de fábricas, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes etc.

Como os censos surgiram no Brasil?

Antes de 1870, as estatísticas sobre a população brasileira eram conjecturais, destinadas a atender aos interesses de nossa então metrópole, Portugal. Sob recomendação da coroa portuguesa, autoridades eclesiásticas no Brasil contaram a população em 1776, e estimou-se que no Brasil viviam 1.900.000 “almas”.

Quando ocorreu o primeiro Censo no Brasil?

O IBGE considera que o primeiro Censo Demográfico do Brasil foi realizado em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II. Além de perguntas sobre sexo, idade, escolaridade e estado civil, religião e deficiência física, o questionário incluía a pergunta se a pessoa era livre ou escrava. Já o primeiro Censo a ser realizado pelo IBGE foi o de 1940.