Polícia Civil prende servidores suspeitos de fraudar concurso da Secretaria de Educação do DF

A Polícia Civil prendeu temporariamente, na manhã desta terça-feira (23), quatro servidores públicos suspeitos de fraudar o concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal, em 2016. Esta é a segunda fase da operação Magister, que investiga a ação do grupo em editais públicos.

A força-tarefa foi autorizada pela Vara Criminal de Águas Claras e coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Deco). Também foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas seguintes regiões administrativas:

  • Ceilândia (DF)
  • Guará (DF)
  • Recanto das Emas (DF)
  • Vicente Pires (DF)
  • Valparaíso (GO)
  • Cristalina (GO)

Segundo a investigação, entre os alvos estão servidores da Secretaria de Educação, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e de uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A identidade dos envolvidos não foi divulgada.

Segundo a polícia, os investigados também são suspeitos de tentar fraudar o concurso público do Superior Tribunal de Justiça, de 2015 – alvo da terceira fase da “Operação Panoptes”, deflagrada em dezembro de 2019.

À época foram cumpridos 13 mandados de prisão e cinco servidores foram exonerados após conclusão do inquérito.

Na ocasião, 10 servidores figuravam como suspeitos. Cinco deles já foram demitidos pelo órgão após conclusão de processo de sindicância fundado em provas do inquérito policial presidido pela Cecor.

Investigação

Esta é a segunda fase da Operação Magister. Na fase anterior, 11 suspeitos foram presos temporariamente. Seis deles eram professores.

Nesta terça (23), ao todo, 70 policiais participaram da operação, que contou com apoio da Policia Civil do Estado de Goiás.

Com informações g1.globo.com/df