Está em seu último ano de graduação e vai tentar pela primeira vez o exame da Ordem dos Advogados do Brasil, mas não sabe o que fazer? Não se preocupe, afinal você acaba de encontrar um super artigo que, com toda a certeza do mundo, irá te ajudar infinitamente nesta jornada!
Assim como qualquer concurso público, o exame da Ordem dos Advogados do Brasil – em outras palavras, da OAB – é uma prova difícil que, apesar de suas adversidades, possui extrema importância para quem deseja seguir uma carreira jurídica, seja ela através da advocacia particular ou em cargos públicos do governo, uma vez que ela define quais serão os profissionais que estarão aptos para exercer profissões necessárias para o mundo, estas que visam a construção de uma sociedade mais honesta através da defesa dos direitos de seus cidadãos com base nas normas jurídicas.
Entretanto, apesar de ser considerada por estudantes e profissionais do direito como uma das mais difíceis do Brasil, a prova da OAB não deve ser vista como um bicho de sete cabeças apenas por sua fama, tendo em vista que, desde que tenhamos os recursos necessários para adquirirmos os conhecimentos imprescindíveis a serem utilizados no exame, seremos capazes de fazer e refazer qualquer prova da OAB quantas vezes forem precisas.
Dessa forma, com o intuito de ajudar os futuros advogados e profissionais jurídicos do país, nós do DODF preparamos este artigo repleto de informações e dicas que, se utilizados com sabedoria, serão essenciais para a sua aprovação na primeira fase do exame da Ordem!
Vamos começar?
1 – Leve seus estudos para além da faculdade
Assim como na preparação para o vestibular ou qualquer outro concurso, os conhecimentos que adquirimos na faculdade nem sempre serão suficientes para que alguém vá bem na primeira fase do exame da Ordem.
Isso se dá pela incapacidade de diversas faculdades que, apesar de oferecem um curso de Direito, definitivamente não conseguem preparar todos os seus alunos de maneira eficaz para a OAB.
Por tal motivo, é essencial buscar estudar para a prova com materiais além dos que a faculdade oferece, sendo esta uma maneira bacana de complementar seus estudos até o dia do certame, uma vez que você pode acrescentar conhecimentos em matérias que você domina e aprender novamente assuntos que você possui certa dificuldade. Lembre-se: conhecimento nunca é demais!
2 – Conheça a estrutura da prova
Apesar de ser um concurso, ter oitenta questões e quatro opções de resposta e isso ser de conhecimento da maior parte dos estudantes, ainda assim é preciso conhecer a estrutura de sua prova.
Antes de mais nada, é necessário saber que a banca organizadora dos exames da Ordem é a FGV – Fundação Getúlio Vargas –, conhecida por fazer provas com um alto nível de dificuldade, algo que apavora de certa forma alguns participantes.
Com enunciados formulados de maneira longa e complexa, saber como cada tema do edital é trabalhado na prova é importante para que, no dia, não ocorram surpresas e, por consequência, nervosismo e ansiedade.
Como este é um tópico muito longo e precisamos falar sobre outros temas, deixo aqui a recomendação de um artigo do DODF sobre o perfil da banca FGV, leitura esta que te ajudará ainda mais em sua preparação!
3 – Saiba quais são suas dificuldades
Conhecer as próprias dificuldades é estar um passo à frente dos demais concorrentes, que geralmente apenas ignoram essa parte importante da jornada e apenas dão ênfase nos mesmos assuntos que já aprenderam e não possuem mais dúvida, correndo assim o risco de perder tempo nos estudos e, pior ainda, a alta chance de não alcançar a pontuação mínima para a segunda fase.
Quando sabemos no que somos ruins, temos a oportunidade de aprender pelo menos o básico de cada assunto e conquistar pelo menos a metade das questões, por consequência tendo uma pontuação maior do que teríamos se, ao não saber respondê-las, apenas tivéssemos as deixado em branco ou chutado uma resposta.
Todavia, precisamos dividir nosso tempo entre adquirir ainda mais conhecimentos sobre temas fáceis para nós e treinar o quanto conseguirmos assuntos que são difíceis. Sabe aquele ditado famoso que fala “não importa a quantidade, e sim a qualidade”? Pois bem, desde que você saiba dividir seus estudos entre o que sabe e o que não sabe, não há dúvidas de que você irá alcançar seus objetivos quanto antes.
4 – Treine por meio de questões, simulados e provas antigas
Não há forma melhor de nos prepararmos para uma prova importante do que por meio de simulados e provas antigas, além de testar todo o conhecimento adquirido por meio de questões também.
Mas calma, vamos pela ordem.
Assim que conseguimos absorver toda a teoria possível com a ajuda de vídeo-aulas e apostilas (ou PDFs e slides), chega a hora de provar para nós mesmo se entendemos mesmo sobre determinado assunto, e é nessa hora que começamos a fazer questões.
No início pode ser difícil, afinal serão milhares de questões das mais variadas bancas de concurso, então pode ficar tranquilo se seus resultados não forem como você esperava.
Depois que já pegamos certo costume, resolver questões acaba virando parte da rotina de tão fácil que fica! Isso pode parecer meio óbvio, mas você com certeza já fez isso quando estava na escola, então não há nada novo sob o sol, o que muda é apenas a matéria que você estudou.
Após se acostumar com essa etapa, é recomendado que você comece a estudar por meio de provas antigas e simulados, estes que, como o próprio nome diz, simulam uma prova real do concurso que você irá fazer.
Os dois podem parecer a mesma coisa se olhados por uma visão ampla, porém cada um possui sua particularidade e, por consequência, nível de dificuldade personalizado também.
A depender do curso preparatório que você assinou, o simulado dele pode ser mil vezes mais complicado do que uma prova que fora aplicada anos atrás pelo concurso, tendo em vista que os cursos têm como objetivo preparar seus alunos para todos os cenários possíveis, incluindo uma prova tão difícil quanto a original.
Desta forma, nós do DODF recomendamos que, por mais complexo que seja, não deixe de fazer simulados ou provas antigas, especialmente provas antigas, já que elas serão o exame mais próximo possível que você encontrará da sua prova oficial ao longo de sua jornada de estudos.
5 – Tenha um cronograma de estudos
Saber o que iremos estudar em cada dia da semana é essencial para um concurseiro que deseja ter paz e tranquilidade em sua rotina de estudos, por isso é tão essencial que você tenha um bom cronograma de estudos para te auxiliar nessa questão.
Com um cronograma, não há motivo para ficarmos ansiosos com a nossa prova, visto que ele nos guia em nossa jornada e, além de organizar e manter recorrente o estudo de certas matérias, também nos ajuda a mensurar quais matérias temos mais dificuldade e quais outras não são tão preocupantes quanto às demais.
Caso você não saiba como montar um cronograma, recomendamos que leia este artigo sobre como você pode montar um bom cronograma de estudos, o qual atenda suas necessidades e se adeque à sua rotina (spoiler: também foi escrito pelo DODF).
6 – Escolha a dedo seu curso preparatório
Assim como existem faculdades que não preparam seus alunos para a OAB, é necessário ter cuidado com o curso preparatório que você irá escolher para estudar para o exame da Ordem.
Em um mundo onde é tão fácil lançar um curso incompleto sobre uma das maiores provas do Brasil, com um valor muito abaixo do mercado prometendo mundos e fundos para quem o comprar, é extremamente importante que você conheça muito bem o que irá assinar para te auxiliar em seus estudos.
Existem cursos muito famosos e que realmente aprovam pessoas no exame da Ordem. Apesar de terem um preço um pouco salgado, vale a pena assiná-los caso você possua condições, como o Gran Cursos, o Estratégia OAB, o Método VDE, entre vários outros. Alguns deles, inclusive, estendem a sua assinatura para a segunda fase!
Se você não possui condições financeiras para assinar os cursos mais famosos (e mais caros, por consequência), saiba que existem diversos professores no YouTube que ensinam de graça o conteúdo que abrange todo o edital da OAB. Além disso, você também pode ir à biblioteca da sua cidade e estudar com os livros de lá para se preparar ainda mais para a OAB.
7 – Saiba a hora de descansar
Sejamos sinceros: não adianta de nada estudar todos os livros do mundo para a OAB e não estar bem para realizar a prova, tanto física quanto psicologicamente (com ênfase neste último). Descansar é, acima de tudo, a parte mais importante de uma jornada de estudos.
Quando não descansamos e apenas focamos em estudos e/ou trabalho 24 horas por dia e 7 dias por semana durante alguns meses (porque é o máximo de tempo que qualquer ser humano aguenta uma rotina dessa), o corpo e a mente ficam tão sobrecarregados, tão esgotados e tão doentes que, sem nem mesmo percebemos, acabam não funcionando como deveriam e, por consequência, nos levam à exaustão.
Não importa quanto tempo falte, se são muitas matérias a serem vistas ou muitas questões a serem respondidas, se você não parar todo dia por pelo menos uma hora e realmente descansar, longe dos seus estudos, sinto em lhe dizer que seu desempenho na primeira fase da OAB será pior do que se você não tivesse descansado.
Nesse tempo de descanso faça coisas que você gosta e que podem ter sido privadas de sua vida por conta dos estudos. Leia aquele livro que você está há tempos querendo saber como termina. Veja aquele lançamento do seu streaming favorito que você espera há anos pela estreia. Pinte, desenhe, monte um bichinho de lego ou apenas deite em sua cama com os olhos fechados e aproveite a sua própria companhia. Em tempos em que uma prova pode definir o próximo passo de nossa vida inteira, é essencial lembrar que não conseguiremos atingir objetivo algum se o descanso não fizer parte dessa jornada.
Nós do DODF te desejamos bons estudos e até a próxima!
