Concurso Polícia Civil SP PCSP: Governo anuncia concurso para nível médio e superior com 2.750 vagas

Governo do Estado de São Paulo anuncia Concurso PCSP com 2.750 vagas. Haverá vagas de vagas de nível médio e superior!

A Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP) recebeu a autorização do governador Geraldo Alckimin para realização de um novo concurso PCSP para 2.750 vagas para todas as carreiras da Polícia Civil SP. Alckmin também anunciou o esgotamento da lista de nomeados de concursos passados.

No concurso PCSP serão oferecidas chances para nível médio e superior, nas funções de:

  • Escrivão: 800 vagas (nível superior em qualquer área);
  • Investigador: 600 vagas (nível superior em qualquer área);
  • Agente Policial: 400 vagas (nível médio);
  • Agente de Telecomunicação: 300 vagas (nível médio);
  • Delegado: 250 vagas( graduação em direito);
  • Auxiliar de Papiloscopista: 200 vagas (nível médio); e
  • Papiloscopista: 200 vagas (médio).

 

Déficit na Polícia Civil SP

Delegados

O déficit de delegados, responsáveis por conduzir investigações criminais, já atinge uma a cada seis vagas estabelecidas para o cargo no Estado. Entre investigadores e escrivães, a proporção é de um para quatro. Na visão de agentes de segurança e especialistas, os índices revelam o “sucateamento” da Polícia Civil.

Quase 14 mil vagas ociosas

Sindicatos das categorias afirmam, com base em dados publicados no Diário Oficial do Estado do dia 30 de abril, que faltam pelo menos 13.913 policiais civis em São Paulo, ou cerca de 30% do efetivo fixado.

Cargos vagos por carreiras na PC SP

Atualmente, 560 das 3.463 vagas para o cargo – ou 16,17% – não estão preenchidas. “O claro é gigante. Hoje não tem metade dos policiais que havia quando eu entrei na Polícia Civil, há mais de 30 anos”, afirma um delegado titular que atua na capital. Por causa do déficit, um único profissional chega a presidir 1,2 mil inquéritos. “É humanamente impossível investigar tanta coisa, não vai dar resultado nenhum”, diz George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp).

Escrivães e Investigadores

Em São Paulo, o déficit de escrivães e de investigadores é de 2.180 e 2.851, respectivamente, conforme os dados de abril. O número representa 24,45% e 23,84% do total de vagas fixadas para cada uma das carreiras. “A situação está pior no interior, onde as delegacias estão recebendo funcionários de prefeituras, que não são policiais. Se tirar essas pessoas, 70% dos distritos fecham”, diz Melão.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que o déficit no quadro da Polícia Civil foi agravado a partir de 2014, pela Lei Complementar 144/2014, que baixou em cinco anos o teto para aposentadoria de policiais e estabeleceu idade máxima de 65 anos. “Com isso, houve a aposentadoria compulsória de 862 policiais civis entre 2014 e 2015”, diz. A regra foi revogada em 2015, mas os cargos não foram restituídos automaticamente.