Concurso IBGE 2019: Provas em Agosto para 400 vagas para Analista Censitário

Concurso público do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Concurso IBGE) com oferta de 400 vagas temporárias de Analista Censitário, as oportunidades estão distribuídas pelas 26 capitais do país, além do Distrito Federal.

O Concurso IBGE é organizado pelo Instituto AOCP.

Etapas

A seleção dos candidatos para a função de Analista Censitário (AC) será composta de uma Prova Objetiva, de caráter eliminatório e classificatório.

Função

O Analista Censitário é uma função de nível superior e seu ocupante pode desempenhar diversas atribuições, de acordo com a área de conhecimento.

Confira abaixo os cargos que serão ofertados no edital IBGE Analista Censitário:

  • Analista de Planejamento e Gestão (01 vaga);
  • Analista de Geoprocessamento (24 vagas);
  • Análise de Sistemas – Desenvolvimento e Aplicações (17 vagas)
  • Análise de Sistemas – Web/mobile (02 vagas);
  • Análise de Sistemas – Suporte a Comunicações e Rede (05 vagas);
  • Análise de Sistemas – Suporte Operacional e de Tecnologia (04 vagas);
  • Análise de Sistemas – suporte à produção (04 vagas);
  • Análise Socioeconômica (36 vagas);
  • Biblioteconomia e Documentação (04 vagas);
  • Ciências Contábeis (30 vagas);
  • Ciências Sociais (12 vagas);
  • Desenho Instrucional (02 vagas);
  • Gestão e Infraestrutura (142 vagas);
  • Jornalismo (35 vagas);
  • Letras (01 vaga);
  • Logística (05 vagas);
  • Métodos Quantitativos (57 vagas);
  • Produção Gráfica/Editorial (02 vagas);
  • Programação Visual/Webdesign (10 vagas);
  • Recursos Humanos (07 vagas).

Para concorrer  a uma das vagas de analista censitário do concurso IBGE 2019, os candidatos devem ter o nível superior, conforme a área escolhida. Os salários chegam a R$ 4.200,00.

Vale ressaltar que os contratos serão assinados por 12 meses.

Os contratos terão vigência de 30 (trinta) dias, podendo ser sucessivamente prorrogados por apostilamento, por igual período, estritamente de acordo com a necessidade do trabalho e/ou disponibilidade de recursos orçamentários. Por questões administrativas, o último contrato poderá ter vigência menor que 30 (trinta) dias.

O contratado fará jus ao Auxílio Alimentação, de acordo com o art. 22 da Lei nº 8.460, de 17 de setembro de 1992, com redação dada pela Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de  1997, e o Decreto nº 3.887, de 16 de agosto de 2001, ao Auxílio Transporte, com base no art. 7º da Medida Provisória nº 2165-36, de 23 de agosto de 2001, e ao Auxílio Pré-escolar, de acordo com a Nota Informativa nº 546 /2010/CGNOR/ DENOP/SRH/MP, assim como férias e 13º salário proporcionais.

O candidato contratado terá o seu desempenho avaliado mensalmente, observados os seguintes fatores: qualidade do trabalho e comprometimento com o trabalho.

A jornada de trabalho será de 40 (quarenta) horas semanais, sendo 8 (oito) horas diárias.

Prova Objetiva

A Prova Objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório, será realizada nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, Rio Branco, Maceió, Manaus, Macapá, Salvador, Fortaleza, Brasília, Vitória, Goiânia, São Luís, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Belém, João Pessoa, Recife, Teresina, Curitiba, Natal, Porto Velho, Boa Vista, Porto Alegre, Florianópolis, Aracaju, São Paulo, Palmas.

Os locais para realização da Prova Objetiva serão divulgados no dia 21 de agosto de 2019.

As provas objetivas serão aplicadas no dia 1º de setembro de 2019.

A Prova Objetiva será composta por 60 (sessenta) questões de múltipla escolha, numeradas sequencialmente, com 05 (cinco) alternativas. Cada questão de múltipla escolha valerá 1 (um) ponto, sendo 60 (sessenta) pontos a pontuação máxima obtida na Prova Objetiva.

Validade

O prazo de validade do Processo Seletivo Simplificado do IBGE será de 2 anos, contados a partir da data de divulgação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período.

 

 

Sobre o Censo do IBGE

O que é o Censo? – A palavra censo vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação”. O Censoé a única pesquisa que visita todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). Para conhecer a situação de vida da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Um trabalho gigantesco, que envolve cerca de 230 mil pessoas, bem diferente da pesquisa amostral, que, como o próprio nome indica, investiga uma amostra da população e, a partir de modelos estatísticos, chega à representação do todo.

Para que serve o Censo? – O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população nos municípios e localidades. São coletadas informações para a definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal. Os resultados do Censo também ajudam a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.

Que políticas públicas podem ser geradas a partir dos resultados do Censo? – Através do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.

O Censo interfere nos repasses de verbas públicas? – Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.

O Censo interfere na representação política? – Sim. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais, com base nas quais é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.

Como a iniciativa privada utiliza os dados do Censo? – Os dados do Censo fornecem parâmetros para as decisões de investimentos do setor privado, como a seleção de locais para a instalação de fábricas, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes etc.

Como os censos surgiram no Brasil? – Antes de 1870, as estatísticas sobre a população brasileira eram conjecturais, destinadas a atender aos interesses de nossa então metrópole, Portugal. Sob recomendação da coroa portuguesa, autoridades eclesiásticas no Brasil contaram a população em 1776, e estimou-se que no Brasil viviam 1.900.000 “almas”.

Quando ocorreu o primeiro Censo no Brasil? – O IBGE considera que o primeiro Censo Demográfico do Brasil foi realizado em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II. Além de perguntas sobre sexo, idade, escolaridade e estado civil, religião e deficiência física, o questionário incluía a pergunta se a pessoa era livre ou escrava. Já o primeiro Censo a ser realizado pelo IBGE foi o de 1940.