Buriti prepara plano de saúde para servidores públicos do DF

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse, nesta terça-feira (12/3), que o GDF trabalha na construção de um plano de saúde próprio para os servidores do Distrito Federal.

O chefe do Executivo não deu detalhes, mas afirmou que a iniciativa vai operar por meio do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do DF (Inas), e que aguarda o registro na Agência Nacional de Saúde (ANS) para dar início às atividades.

“Nós temos todas as condições de criar uma rede hospitalar de atendimento próprio. Temos aqui 600 mil vidas, o que dá para viabilizar um plano como esse por um bom tempo”, adiantou.

O anúncio do plano foi a resposta do governador para uma das reivindicações da pauta geral elaborada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas do DF (SAE-DF). O encontro foi o primeiro envolvendo as duas partes. “Sei que existem pendências com o pessoal administrativo da educação, mas precisamos agir com responsabilidade, dentro de nossas possibilidades”, afirmou Ibaneis.

Um dos pontos pacificados é o pagamento da terceira parcela do reajuste, pendente desde 2015. O percentual de 5% deve ser pago ainda no primeiro semestre e a partir daí será elaborado um cronograma de quitação das pendências financeiras.

O governador Ibaneis determinou que o secretário de Fazenda do DF, André Clemente, faça o levantamento e a precificação das solicitações para que seja possível, já nas próximas semanas, organizar a segunda reunião de alinhamento. “Nesse prazo eu já terei, também, a posição dos professores. Nós, então, sentaremos e veremos o que é possível fechar”, disse.

Segundo o governador, o pleito do SAE é bem parecido com o dos professores, apresentado recentemente e, portanto, o procedimento será o mesmo: “Vamos analisar tudo, levantar os custos e abrir para discussão. Não tenho como dar reajuste salarial agora por conta do orçamento, mas vamos acertar alguns pontos da pauta”, garantiu Ibaneis.

Secretária Geral da SAE, Rosenilda Santos Almeida avaliou o encontro como positivo porque acenou para questões que estavam esquecidas há mais de cinco anos. “Saímos daqui até com prazos em demandas que estavam paradas”, comemorou. “O auxílio-saúde, por exemplo, faz um bom tempo que os professores recebem e nós, da carreira de assistência à educação, não. Esse é o primeiro governo que acena com a possibilidade de encerrar essa discriminação entre as duas carreiras.”

Fonte: metropoles.com