E se você pudesse usar a técnica secreta de Sherlock Holmes para passar mais facilmente em um concurso?
O Palácio da Memória é um recurso do famoso personagem detetive criado por Conan Doyle. Mas também, é uma das mais populares técnicas de memorização em todo o mundo.
Quando bem utilizada, ela consegue incrementar em muito a capacidade de memorizar informações por longos períodos de tempo. E mais, ela garante uma maior facilidade na hora de acessar esses conteúdos retidos na memória.
Isso faz com que o palácio da memória seja uma poderosa arma para concurseiros aumentarem suas chances em um certame público. E pensando nisso, preparamos este artigo para te mostrar tudo sobre a consagrada técnica de Sherlock Holmes para memorizar informações.
Palácio da memória: conheça a tática de Sherlock
Vamos começar entendendo o que é palácio da memória, a tática de memorização preferida de Sherlock Holmes.
Também chamado de palácio da mente ou método de loci, o palácio da memória é uma técnica mnemônica. Que depende de uma série de relações espaciais já memorizadas para estabelecer, ordenar e recoletar conteúdo memorial.
Ela se baseia em fazer com que o cérebro se torne capaz de correlacionar dados importantes com locais imaginários específicos. De forma que tal correlação permita que a pessoa consiga invocar tais dados rapidamente para seu uso.
A técnica do palácio da memória pode ser utilizada para diversas finalidades. Hoje em dia, ela é uma ferramenta utilizada por muitas pessoas em seu trabalho ou para os seus estudos para provas.
No entanto, quando a famosa técnica do célebre personagem de Arthur Conan Doyle surgiu, sua finalidade era diferente.
Como surgiu a técnica do palácio da memória
A técnica do palácio da memória já tem milhares de anos, com registros desde o Império Romano e a Grécia Antiga.
A criação ou desenvolvimento dessa técnica é atribuída, muitas vezes, a Simônides de Ceos. Este poeta lírico grego foi o inventor da técnica do palácio da mente e de outras ferramentas mnemônicas.
A origem da técnica possui uma história interessante, onde o poeta foi chamado para recitar em um evento na Tessália. Durante o evento onde participava, o palácio sede desabou deixando várias vítimas. Felizmente, Simônides conseguiu escapar por sair poucos minutos antes do desabamento.
Devido aos traumas, muitas vítimas não podiam ser reconhecidas pelas pessoas. No entanto, o poeta se aproximou dos médicos e socorristas e pediu que não mexessem nos corpos.
Pois assim, ele poderia identificar cada uma das pessoas com base no local do palácio onde estavam enquanto recitava seu poema. Depois de algum tempo, os recursos mnemônicos usados pelo poeta receberam o termo de método loci, que virou palácio mental.
Leia mais: 5 técnicas de memorização para concursos para utilizar hoje mesmo
Como o palácio da memória funciona
Você acabou de aprender o que é a técnica do palácio da memória. E também já sabe onde e como a tática de Sherlock Holmes surgiu.
Agora, é importante que você entenda exatamente como que essa técnica funciona em sua essência. Pois só quem tem a compreensão do mecanismo de funcionamento do método loci é que é possível usá-la corretamente.
E assim, colher as vantagens e benefícios que ela pode trazer para a sua memória e seus estudos.
O funcionamento e criação de um palácio da memória efetivo é baseado em algumas etapas práticas. A primeira delas é pela definição de um lugar imaginário para armazenar informações, que pode ser baseado num ambiente real ou totalmente fictício.
É nesse ambiente em que as informações que se deseja memorizar serão colocadas.
Junto a isso, é necessário ainda fazer associações entre os locais, símbolos específicos, presentes no ambiente, e as informações armazenadas. De forma que se crie uma “rota” para que a mente consiga buscar aquilo que está precisando lembrar.
O palácio da memória é efetivo quando a pessoa consegue facilmente adicionar novas informações para lembrar depois dentro do palácio. Enquanto consegue, também rapidamente, evocar as informações guardadas no palácio da mente sempre que for necessário.
Palácio da memória e concursos públicos: a técnica pode ser aplicada na preparação?
Como já dissemos, o palácio da memória possui várias aplicações práticas. Uma delas é justamente melhorar o rendimento nos estudos e resultados em situações que exigem boa evocação de memórias e informações.
Como é o caso de provas e exames objetivos ou mesmo subjetivos.
Então sim, você pode usar o palácio da memória, a tática de Sherlock Holmes, naquele concurso em que está se preparando.
Por exemplo, você pode criar um ou mais palácios da mente para seus estudos. Um para cada matéria presente no edital do concurso, ou ainda construir apenas um palácio com ambientes para cada matéria e assunto.
Bem aplicada, a técnica mnemônica do método loci é capaz de melhorar muito o desempenho nos seus estudos. E por tabela os seus resultados na prova, aumentando as chances de ser aprovado e conquista a vaga que deseja.
Vantagens de usar o palácio da memória nos estudos para concursos
A criação e uso correto do palácio da memória traz vários benefícios e vantagens para estudantes de concursos públicos.
Abaixo, listamos rapidamente algumas dessas vantagens e benefícios que a tornam uma das melhores ferramentas de estudos para concursos.
- Permite armazenar e puxar informações na memória com rapidez e alta eficiência.
- Pode ser integrada com outras ferramentas e técnicas de estudos para concursos, como por exemplo os mnemônicos, flashcards e mapas mentais.
- Extremamente prática para situações onde é preciso recordar informações de forma estruturada, como em provas.
- Simples de ser empregada e não requer ferramentas externas. Apenas o uso da imaginação, visualização, vontade e capacidade de fazer associações.
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Em breve, vamos trazer um conteúdo completo com todos os detalhes para que você possa criar o seu palácio da mente.
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