Diagnóstico das Bancas Examinadoras #3: Profª Aline Rizzi

Olá, querido leitor!

Eu sou Aline Rizzi, professora da matéria mais legal de todas: Língua Portuguesa!

Essa é a minha terceira publicação aqui no DODF Concursos. Se você ainda não leu as outras duas publicações recomendo que as leia aqui.

Agora que você já me conhece um pouco melhor vamos para o nosso texto de hoje.

O que você acha de fazermos hoje um diagnóstico das bancas examinadoras?

Dominar a Língua Portuguesa é determinante, mas tão importante quanto é conhecer o perfil da banca que organizará o seu concurso.

Por isso, eu fiz uma análise das últimas provas da banca Cebraspe, FGV, AOCP e Vunesp, para descobrirmos o que tem sido mais relevante para cada banca!

Então vamos lá!

? DIAGNÓSTICO

? Essas bancas têm priorizado a parte textual. Quase 30% das questões têm cobrado interpretação de textos. No entanto, independente da banca organizadora, você deve dominar a parte gramatical, pois ela te dará suporte para entender melhor os mecanismos textuais.

? Das bancas analisadas, a mais “gramatiqueira”, que gosta de cobrar nomenclaturas, é a banca Vunesp. O bom é que ela é uma banca muito previsível: as provas sempre cobram os mesmos conteúdos e, em regra, até na mesma ordem. Dá para “treinar” com facilidade.

? A banca Cebraspe sempre trabalha com a gramática aplicada ao texto e, normalmente, cobra-se pouca nomenclatura: o examinador exige mais a aplicabilidade dos conceitos gramaticais (o que é muito mais inteligente!)

? Ainda com relação ao Cebraspe, muitos itens que, aparentemente, são só de interpretação exigem, de forma indireta, conceitos gramaticas.

? Vale destacar que a interpretação de textos da banca Cebraspe não tem sido fácil e compõe cerca de 28% da parte Língua Portuguesa. O aluno que achar que dá para se virar na hora da prova, sem treinar antes, vai se surpreender. Treine interpretação como se treina qualquer outra matéria.

? Há algum tempo, a FGV pegava pesado na parte gramatical. Exigia análises sintáticas complexas e cobrava muita nomenclatura. No entanto, nas últimas provas, a banca tem cobrado muito mais a parte textual: interpretação, elementos coesivos, significação de palavras. O interessante é que essa banca, normalmente, coloca fragmentos de diversos textos. Em regra, cada questão tem um pequeno texto, e é cobrada tanto a gramática quanto a análise textual desse fragmento. As outra bancas costumam apresentar um ou dois textos maiores e cobrar várias questões de um único texto. Essa é uma banca bem peculiar, os comandos, às vezes, são “estranhos”, por isso, você deve treinar por meio de muitas provas.

? A banca AOCP parece distribuir melhor a parte de gramática e texto. A interpretação tem sido relativamente simples e, normalmente, a banca cobra nomenclaturas gramaticais. As provas têm sido “fáceis” quando comparadas às das bancas Cebraspe e FGV.

Vamos arrochar aí, meu povo!
Professora Aline Rizzi